terça-feira, 24 de setembro de 2013

Jane Austen

Oi pessoas, como vão? Estamos na primavera, achei poético escrever sobre a vida e obra de Jane Austen em uma estação de reflorescimento, algo que seus romances apesar de toda crítica irônica nos traz.
Minha resenha tem como fonte de pesquisa alguns blogs que costumo ler, meus livros e a boa e velha Wikipédia, que sendo usada com olhar crítico é um ótimo meio de pesquisa, tudo será creditado no fim da minha postagem.

Jane Austen nasceu 16 de dezembro de 1775, em Steventon, Hampshire, Inglaterra. Sendo a sétima filha do reverendo George Austen, um pároco Anglicano local, e de sua esposa Cassandra.
O reverendo Austen era uma espécie de tutor, e suplementava os ganhos familiares dando aulas particulares a alunos que residiam a sua casa.
A família era formada por oito irmãos, sendo Jane e sua irmã mais velha Cassandra as únicas mulheres.
Cassandra e Jane eram confidentes, e hoje se conhece uma série de cartas de sua correspondência.
Em 1783, Jane e a irmã foram para casa da Sra. Cawley, em Southampton, para prosseguir sua educação sob sua tutela; porém tiveram que regressar para casa devido a uma enfermidade infecciosa. Entre 1785 e 1786, ambas foram alunas de um internato em Reading, a educação que Austen recebeu ali foi a única fora do âmbito familiar, por outro lado sabe-se que o reverendo Austen tinha uma ampla biblioteca, e segundo ela mesma conta em suas cartas tanto ela quanto sua família eram "ávidos leitores de romances, e não se envergonhavam disso."
Não há provas que Jane foi cortejada por ninguém, apesar de um breve amor juvenil com James Lefroy, aos 20 anos. Em janeiro do ano seguinte, em 1796, escreveu a sua irmã dizendo que tudo havia terminado, por motivos econômicos . Pouco depois uma tia de Lefroy tentou aproximar Austen do reverendo Samuel Blackall mas ela não estava interessada.
Em 1800, seu pai decide se mudar para Bath, cidade que Jane não apreciava muito. Nessa época a família costumava ir á costa todos os verões, e foi em uma dessas viagens que Jane conheceu um homem que se enamorou dela. Quando partiu, decidiram voltar a se ver porém ele morreu, tal fato não aparece em nenhuma de suas cartas, mas foi escrito muitos anos depois, e não se sabe o quanto esse namoro possa ter afetado Austen, ainda que alguns o considerem inspiração para obra Persuasão.
Em dezembro de 1802, estando Jane e Cassandra com a família Bigg, perto de Stenventon, Harris Bigg-Wither pediu Jane em casamento, e ela consentiu. Provavelmente, rompeu o compromisso no dia seguinte, e voltou com a irmã para Bath, nem Jane e nem Cassandra Austen se casaram.  
Em janeiro de 1805, morreu seu pai, deixando a esposa e a filha em situação economicamente precária, e elas passaram a depender de seu irmão e da pequena quantia que Cassandra herdara de seu prometido.
Em 1806 os Austen se mudaram para Southampton.
Em 1809 se mudaram para Chawton, onde seu irmão Edward poderia abrigá-las em uma pequena casa dentro de uma de suas propriedades. Uma vez instalada Jane retomou suas atividades literárias.
 Jane Austen faleceu em 18 de julho de 1817 com 41 anos. Suas últimas palavras foram " não quero nada mais que a morte".
Em seu testamento, legou tudo o que tinha a sua irmã Cassandra, na época não se sabia a causa de sua morte, hoje considera-se que foi Doença de Addison.
Está enterrada na Catedral de Winchester.

Formação como escritora
Torna-se difícil precisar o momento que Jane Austen começou a escrever. A existência de caderno de notas contendo relatos assinala que o talento despertou em tenra idade, em 1791 aos 16 anos, já dispunha de um bom número de exemplares armazenados.
Seus primeiros trabalhos se caracterizavam por ser uma extensão ligeiramente inferior às suas obras mais maduras.
Sendo de uma família que promovia a aprendizagem, a leitura e as letras, Austen desenvolveu um talento especial que a levou ao desejo de compor textos, sempre representando neles os valores familiares que ela achava importante.

Obras de Jane Austen
As obra de Jane Austen marcaram um novo tipo de romance, que diferia dos demais temas que abordava. Seus romances contem uma mensagem instrutiva, assinalam o bom comportamento e mostram uma espécie de experiência fictícia, mas sempre mantendo os princípios clássicos aristotélicos de verossimilhança, isto é, estão de acordo com a realidade e oferecem por conseguinte, uma história onde os elementos que a constituem se prestam a veracidade dos fatos narrados.

Suas obras publicadas são:
Razão e sensibilidade (1811)
Orgulho e preconceito (1813)
Mansfield Park (1814)
Emma (1815)
A Abadia de Northanger (1818) póstuma
Persuasão (1818) póstuma
Existem outras obras escritas mais curtas e peças de teatro mas escreverei somente sobre seus romances mais conhecidos.        

Retrato a óleo de Jane Austen, feito em 1875, de autor desconhecido,
 baseado na aquarela feita pela irmã em 1810.   


Residência da família Austen em Chawton,
 onde Jane passou os últimos oito anos de sua vida (hoje um museu
).
A próxima resenha será sobre o livro: Razão e sensibilidade.



Sites que pesquisei: 

sábado, 21 de setembro de 2013

Uma tarde agradável

Uma tarde agradável, risos e conversa jogada fora.
Existem pessoas que o simples fato de existirem trazem luz por onde passam.
É algo na voz, no olhar, no sorriso que deixa tudo mais alegre.
Eu poderia passar a vida toda a admirar de longe que seria tão bom quanto estar por perto.
Eu escrevo aqui o que a timidez não me deixa falar pessoalmente.
Mas junto com tanta coisa boa, vem o aperto no peito, o nó na garganta e o medo de tudo se desfazer como em um sonho.
As cicatrizes deixadas por decepções do passado me faz tão frágil como um pássaro aprendendo a voar...


E o frio no estômago, adrenalina que corre pelo corpo, o coração fica acelerado, a vontade que dá é de abraçar infinitamente sem pensar, apenas abraçar para eternizar o momento.
Mas como não é seguro demonstrar tanto sentimento você guarda o carinho, a saudade, a vontade de beijar.
E o coração fica apertado e pequeno, os olhos marejados com infinitas lágrimas que não podem cair, porque o medo de demonstrar algo tão puro e tão terno e não ser correspondido vence, sempre...


Minha vontade é de te abraçar e arrancar todos os seus medos, te proteger de tudo que possa te machucar, te fazer sorrir e me transformar em tudo que te faça bem, mas não posso, apenas guardo tudo aqui no meu peito um lugar em que ninguém pode machucar, me sinto pequena perto do sentimento que em meu coração você desperta, é como se eu não merecesse ter alguém como você ao meu lado.
E a timidez me impede de demonstrar ou dizer tudo o que sinto.
Essa música da Marisa monte descreve bem tudo que se passa em meu coração.




Pelo tempo que durar
marisa monte
Composição: Adriana Calcanhotto, Marisa Monte

Nada vai permanecer
No estado em que está

Eu só penso em ver você
Eu só quero te encontrar

Geleiras vão derreter
Estrelas vão se apagar

E eu pensando em ter você
Pelo tempo que durar

Coisas vão se transformar
Para desaparecer

E eu pensando em ficar
A vida a te transcorrer

E eu pensando em passar
Pela vida com você


quinta-feira, 19 de setembro de 2013

A foto do livro


Olhos de ressaca? Vá, de ressaca. É o que me dá ideia daquela feição nova. Traziam não sei que fluido misterioso e enérgico, uma força que arrastava para dentro, como a vaga que se retira da praia, nos dias de ressaca .

- Dom Casmurro - Machado de Assis

domingo, 15 de setembro de 2013

fragmentos da alma

Pensamentos tristes as vezes surgem sorrateiros, em que momento da minha existência eu me perdi?
O que fiz para ter essa personalidade diferente, em que não se encaixa com nada ou ninguém?
A maioria das vezes o medo me vence, tento caminhar mas algo me paralisa, são inúmeras dúvidas que insistem em me acompanhar...
Sempre me vejo como um rascunho que deveria ter ficado na gaveta, alguém que os outros tentam esquecer.


E aí que me pergunto: até quando? Quando essa prova vai acabar?
As vezes acho que nunca, caminho sozinha, comemoro minhas conquista sozinha, choro sozinha...
E meu coração sempre vazio.
Minhas mãos vazias.
Meus pés frios.
Apenas vazio.
Vazio


Mas amanhã é outro dia, e quem sabe algo de novo aconteça, e alguém que se aproxime goste e não queira ir.
Ou eu aprenda a ser menos introspectiva, aprenda a dividir meus pensamentos.
Aprenda a ser alguém "normal" de alguma forma.
Ou encontre outro ser tão desigual quanto eu...




quarta-feira, 11 de setembro de 2013

A foto do livro

Descobri esse projeto em um blog bem interessante, o original do projeto é "A foto da música" em que o foco é pegar trechos de música e transformar em foto, como meu interesse é totalmente voltado para literatura vou escolher um trecho de algum livro que eu goste e me inspirar com a imagem fotografada.


Alma não telefonou naquela noite. Sonhei com ela, sentada na proa de uma pequena embarcação, deslizando por um canal e sorrindo enigmaticamente, como se me proporcionar um dia e uma noite de liberdade foce o último ato da charada.

Os mortos vivos - Peter Straub 

Então é isso espero que tenham gostado, da minha parte amei pois reuni livros e fotos, duas das coisas que me deixa feliz. Um abraço o/ 
  

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Dia do Biólogo \\o \o/ o//

Olá pessoas como vão? Hoje é comemorado o dia do biólogo, costumo dizer que a biologia me escolheu, apesar de ser uma profissão pouco reconhecida tanto licenciatura quanto bacharelado, é uma linda profissão e a maior parte dos biólogos que conheço amam o que fazem.

Alguns momentos da época da graduação





O profissional de biologia estuda os seres vivos, a morfologia, forma e organização das espécies, além das patologias e a interação do homem com o meio ambiente. A regulamentação da profissão se deu em 03 de setembro de 1979, através da lei  6,684 motivo pelo qual a data foi escolhida para homenageá-los.


Sempre gostei de animais, insetos, plantas a natureza em geral.
Aos 9 ganhei um livro de Ciências lindo, maravilhoso, eu o li inteirinho e me apaixonei por Ciências.
Aos 10 fazia minhas expedições pelo quintal de casa, gostava de cavar buracos, mexer em formigueiros procurando os "bebezinhos", em uma tarde de domingo coloquei um pote com resto de doce perto do formigueiro, as formigas saíram de perto para ir no pote, então cavei fundo o formigueiro e o desmanchei, coloquei o pote perto do formigueiro destruído e fiquei observando, como as formigas foram rápidas em transferir os filhotes para um formigueiro que era próximo, deixando de lado o doce, tão nobre mais nobre do que a nossa sociedade...
Eu poderia passar um bom tempo escrevendo minhas histórias de infância mas escolhi as duas mais importantes que me fizeram pensar na profissão.

Juramento oficial do biólogo
“Juro, pela minha fé e pela minha honra e de acordo com os princípios éticos do biólogo, exercer as minhas atividades profissionais com honestidade, em defesa da vida, estimulando o desenvolvimento científico, tecnológico e humanístico com justiça e paz.”






domingo, 1 de setembro de 2013

Cheirar livros...

Olá pessoas, como vão? Hoje quero falar sobre algo que leitores conhecem bem, cheiro de livros.
Eu simplesmente amava cheiro de livro novo, mas tudo mudou quando entrei para faculdade.
Lá no comecinho de 2008 iniciei minha graduação em Ciências Biológicas, e logo no primeiro período me deparei com aulas de anatomia humana, que me deixava particularmente deprimida, mas como era e sou apaixonada por biologia continuei firme e forte. A matéria era bem complicada, o professor carrasco, então tratei de adquirir todo o material didático, os livros chegaram no dia da aula de Anatomia humana prática.
o culpado de tudo



o conteúdo

Bem quando estava no laboratório as peças (cadáveres) estavam nas bancadas, me sentei em uma banqueta e fui abrir meus tesouros.
Ritual para abertura de livros
1- olhe o livro
2- retire o plástico que o envolve se tiver
3- contemple seu amado livro, se puder pode beijar e abraçar
4- abra o mesmo com cuidado e cheire
Tudo ia bem até chegar no passo 4, porque quando cheirei meu livro veio um aroma de livro novo misturado com formol, me deu uma vontade tremenda de vomitar, eu olhava para o livro, olhava para as peças, pedaços de corpos espalhados pela bancada...
Nunca mais consegui cheirar um livro novo, até hoje quando tento me vem aquela sensação horrorosa! 


agenda da época da facul

ritmo corrido da facul

minha letra fofa u_u

Minha agenda da época do trauma com o livro e o formol, agora só cheiro livro velho, aqueles com páginas amareladas pela ação do tempo, tenho muitos assim u_u/ 
Apesar de tudo foi uma época legal , cansativa mas feliz.

prova do meu sofrimento nas aulas de laboratório...

He he, minha cara de nojo em uma aula de laboratório...
Então é isso pessoas, e que sirva de lição, só cheire livros em ambientes com boa ventilação e de preferência longe de formol. 
Um abraço o/