sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Querido diário

Oi para quem me lê, tudo bem? Espero que sim.
Procuro ter cuidado sempre com o que escrevo, ou cuidado com fotos que posto, pois internet já viu, e eu detestaria que algo aqui escrito me trouxesse dores de cabeça futuramente.
Essa como posso definir, categoria, acho que é uma boa definição, começou por acaso, quando minha mente estava agitada, quis escrever um pouco do que eu estava sentindo e foi bom, não vieram críticas negativas.
Estou um pouco atrapalhada com o blog, no sentido organização, coisas estão se acumulando, e eu não gosto disso, mas vou me organizar.

Estou ajustando muita coisa em minha vida ultimamente, tanto externamente quanto interna, e organização traz bagunça no início, coisas que estavam escondidas ou esquecidas em algum canto acabam aparecendo, então decidimos, lixo ou um novo lugar...
E a mente fica com a parte difícil, o que vai e o que fica.
O fato é que essas coisas me deixam sem energia, pois costumo ser irrevogável, logo penso em todas as alternativas antes de tomar uma decisão.

Para quem não sabe enquanto terminava a faculdade acabei enfrentando um divórcio conturbado, a chegada da caçula, a empresa em que eu trabalhava abriu falência... Então foi correria com advogados, documentos, prazos, renegociações de dívidas, TCC, estágio em biologia, coração partido, e acabei enfrentando essa avalanche sem pedir ajuda, resolvendo tudo da forma que podia.
E tudo isso me desgastou de uma forma assustadora, quando as coisas se ajeitaram eu me recolhi no meu mundo, me fechei em casa, e tem sido assim, eu comigo mesma.

Mas este ano de 2014 comecei a sair da concha, fazer novos projetos e estou realizando aos poucos pontualmente, decidi iniciar outra faculdade, pois associei as coisas ruins com a profissão que tinha escolhido, e logo iniciarei outra graduação, quero respirar novos ares, aprender outras coisas, novas ideias, seguir outra estrada.

O motivo de uma postagem tão pessoal é o fato de que uma amiga querida que não vejo há muito tempo, uns 14 anos acho, me encontrou através de uma rede social, quando abri minha página e vi o convite de amizade, quase cai de costas, era ela, minha amiga querida da infância, confesso que não dormi relembrando tudo, as brincadeiras da infância, nossa adolescência, brigas, tudo, éramos tão grudadas que fizemos ate pacto, quem morrer avisa a outra.
Fiquei muito triste ao saber da morte da irmã dela, algo precoce, e essa notícia mexeu comigo, muito mesmo.
Fiquei pensando na fragilidade da vida com a notícia da morte da Lú, que era uma pessoa talentosa, criativa e poetisa, foi com ela que conheci o Legião Urbana e também comecei a apreciar e escrever textos poéticos, ela escrevia aos montes.
Estou assim, com um misto de alegria e tristeza, com um nó na garganta.
Feliz por reencontrar minha querida amiga, triste por saber da morte de uma pessoa tão especial que foi a Luciana ou Lú.
É isso, obrigada pela paciência de ler esta que está com o coração tão alegre e triste ao mesmo tempo.


       

  

3 comentários:

  1. As coisas ruins parecem acontecer de uma vez só na nossa vida, não é mesmo? Mas isso serve para que fiquemos mais forte e que no futuro possamos rir de tudo isso e para que fiquemos mais fortes.

    Dias melhores para você!

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  2. Coisas acontecem, mas me parece que você cuida bem de tudo, sempre dá conta de tudo. Espero que vocês - tu e tuas filhas, sejam felizes com tuas escolhas.
    Abração.

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  3. Bom dia Carol.. quando tu tem colocas a escrever as cartas.. ou estes desabafos saem coisas maravilhosas que certamente libertam teu ser...
    passaste por muitas coisas e imagino como tua cabeça ficou né.. mas é na confusão que as coisas tendem a se ajeitar.. pois podemos parar e ver por qual caminho seguir..
    que bacana poder encontrar tua amiga.. vem um filme na cabeça não é.. tudo que foi vivido.. e quanto a irmã que partiu.. era o propósito dela.. a vida tem seus mistérios e o maior deles é a morte.. que na verdade é um continuum.. beijos e até sempre
    fique sempre bem

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