sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Desafio literário - sexto dia




Qual obra determinou sua paixão por livros?
- É difícil responder essa pergunta porque tem muito tempo se é que me entende...
Brincadeiras à parte me lembro bem de ter lido A centopeia e os cem sapatinhos, inclusive já falei sobre isso em uma outra postagem, mas não contei como se deu minha descoberta da leitura, então vamos a história.
Era uma vez uma garotinha tímida, muito calada, dada como estranha por alguns e retardada por outros. Um dia essa garotinha foi passear com sua mãe na casa de uma conhecida, chegando lá como sempre... Acho que não apresentei a personagem então vamos dar nome e descrição física da nossa bruxinha:
Carol, é uma menina diferente das outras, sempre calada e tímida adora observar as pessoas e escutar conversas de adultos, tem uma mania estranha, brincar com as próprias mãos fazendo várias figuras diferentes.
O que as pessoas não sabem sobre essa "esquisitice" é que Carol faz coroas de princesa com as mãos e imagina que são suas...
Carol tem 7 anos, morena, cabelos castanho escuro com um corte que lembra cabelo de índio, corte este que lhe rendeu o singular apelido de indinha, Carol detestava ser chamada assim, mas a cor de sua pele, o formato de sua boca e os cabelos faziam jus ao apelido, outra característica marcante de Carol são seus olhos castanho claros e enormes.
  Agora que vocês conhecem a bruxinha voltemos ao assunto anterior, chegando lá como sempre Carol gruda em sua mãe e fica escorada brincando com as mãos, então sua mãe se levanta e Carol acaba caindo no sofá, ficando bem envergonhada por ser o centro das atenções mesmo que por frações de segundos a bruxinha então se levanta e segue em direção à uma pequena biblioteca, lá ela vislumbra vários livros lindamente encadernados com capa dura, mas seu olhar é atraído para parte baixa da estante, que é bem colorida, sim vários títulos infantis se encontravam no espaço que para Carol passou a ser mágico!
Então pela primeira vez em sua vida a bruxinha sentiu que havia encontrado seu lugar, lugar este em que não era forçada a sorrir educadamente ou falar com as pessoas, lugar que ninguém pegava no seu pé por ter uma aparência diferente e muitas vezes dada como feia, ou considerada estranha e boba por não falar um A ou ser sempre séria, a bruxinha descobriu que seus novos amigos não criticavam ou ficavam diferentes e estranhos.
Foi aí que a bruxinha despertou para leitura, se mudou para o mundo das letras e de lá nunca mais voltou.
Esse recanto foi visitado por Carol muitas vezes depois, inclusive na pré-adolescência para novas leituras e descobertas nas tardes preguiçosas em que sua mãe visitava a amiga, e A centopeia e os cem sapatinhos tem um lugar especial nas lembranças dessa que de cá vos escreve.


Um abraço o/


  

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Leituras de dezembro

Um pressentimento funesto
O livro começa com a descrição de uma manhã rotineira do casal Tommy e Tuppence Berefords, que com os filhos já criados vivem uma vida tranquila na Inglaterra.
Ao visitarem uma tia em uma casa de repouso Tommy fica conversando com a senhora já bem idosa e com problemas de memória, Tuppence resolve ir para a sala, lá conhece outra senhora chamada Miss Fanshawe que a convida para tomar um chá ou café afirmando que "talvez hoje não esteja envenenado".
Com isso as duas iniciam um diálogo sobre a casa e as pessoas que lá residem, mas então a senhora acaba dormindo e Tuppence imagina ser a hora que ela costuma cochilar mas ela abre os olhos e pergunta se Tuppence viu a criança morta por detrás da lareira, logo Tommy aparece e Tuppence se sente aliviada.
Ao voltarem ao Asilo Tuppence  percebe um quadro em cima da lareira e não se lembra de ter visto ele lá antes, mas ao ver o quadro melhor ele reconhece a casa que está pintada no quadro, quando ela descobre que a Miss Fanshawe abandonou o asilo sem dar qualquer explicação ela decide investigar o desaparecimento, usando a casa do quadro como ponto inicial  ao encontrar a casa misteriosa do quadro ela acaba se deparando com um assassino perverso...
Bem é um ótimo livro e eu o comparo ao Mistério do trem azul, com uma trama empolgante com mistério e aventura, recomendo.



                                                         O oceano no fim do caminho                                                              
 (spoiler)
Eu gostei muito desse livro, me coloquei no lugar do personagem, enquanto lia me imaginei uma criança de sete anos de idade passando por situações de terror e tendo que enfrentar tudo sem a ajuda dos pais, usei minha imaginação e os meus medos de infância no decorrer da leitura.
O livro conta a história de um homem de meia-idade, que ao retornar a cidade natal para um velório, onde morou por toda sua infância, acaba procurando a casa de sua amiga que conheceu na mesma época, ao chegar lá as lembranças voltam aos poucos e ele decide ir para o lago um lugar apelidado de oceano por Lettie Hempstok a mesma menina que ele foi procurar, quando se senta à beira do lago tudo volta a tona.
Ele tinha 7 anos e seus pais precisaram alugar seu quarto para complementar a renda da família, um homem então aluga o quarto um minerador alto e magro, mas um dia foge com o carro do seu pai e se mata em um campo um pouco afastado, nesse mesmo dia o garoto conhece Lettie e o resto de sua família composto por sua avó e mãe, que são mulheres místicas e atemporais, com seres sobrenaturais que vivem em sua fazenda, capazes de interferir na vida dos humanos.
Depois que o minerador se mata algumas coisas estranhas acontecem na cidade como brigas por causa de dinheiro que aparece de forma inesperada, Lettie decide ir até a floresta para repreender o ser que está causando estes problemas, pelo menos aos seus olhos, o garoto acompanha sua nova amiga nessa aventura ela adverte para ele não soltar sua mão em momento nenhum durante o ritual, mas quando tudo se inicia o garoto em um momento acaba soltando a mão da menina e sente uma ferroada no pé é o momento em que a criatura entra em seu corpo, tem a forma de um verme e se instala em seu coração, ele não comenta nada mas quando está em sua casa antes de dormir resolve examinar o pé e percebe que tem algo lá, pega a caixa de medicamentos e começa a extrair o bichinho que dá muito trabalho mas sai, ele coloca o pequeno verme em um vidro pensando ter resolvido o problema.
Mas ele não sabe que o horror em sua vida está apenas começando, e tudo piora quando uma mulher chamada Ursula é contratada por sua mãe para ser baba dele e de sua irmã, Ursula não é uma simples baba como vamos percebendo no progresso da leitura, acaba tendo controle sobre o pai do garoto e a vida familiar.
Lettie tem um papel fundamental no desenrolar do livro e ela e sua família fazem uso de magia e feitiços para ajudar o garotinho e também salvar a vida do mesmo.




   

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Desafio literário - quinto dia


Você tem um momento ou um local favorito para ler?
- Bem momento é quando estou sozinha e de preferência envolta em silêncio, porque me desconcentro com facilidade, também gosto de ler antes de dormir.
- Um local, sendo confortável leio em qualquer lugar mas o melhor local é em minha cama ou sofá.

Um abraço o/





domingo, 26 de janeiro de 2014

Aprendendo a conviver com o passado


Ultimamente tenho lido principalmente em redes sociais a seguinte frase: esqueça o passado, ou siga sem olhar para traz, perdoe quem te causou alguma mágoa... 
Sinceramente é tudo muito bonito mas a forma como é colocado é idiota.
Como alguém pode esquecer o passado se foi ele quem forjou o caráter?
Se o passado está ali em nossa mente e mesmo se nos forçarmos a esquecer ele um dia vem nos visitar, seja em sonhos ou talvez pesadelos, seja em um rosto, voz, música, um cheiro, querendo ou não ele esta ali, a espreita, pronto a te atacar.
Não tem como esquecer, é como um fantasma pairando ao nosso redor, sempre nos visitando principalmente nos momentos de solidão ou quando erramos, ele vem para nos assombrar. O ideal é aprender a conviver, tirar algum tipo de lição para não repetir os mesmos erros, ver como melhoramos como pessoa e que aquela situação ruim que aconteceu foi vencida, provando que sempre seguimos em frente independente do que aconteça. 

O passado não pode ser esquecido, mas pode ser superado, podemos conviver com os nossos erros pregressos afinal quem nunca errou? É ilusório imaginar que teremos uma vida perfeita sem tristezas, sofrimentos, mesmo em tempos de internet, quando é tão fácil fingir ter uma vida maravilhosa recheada de momentos felizes... 
E a superação começa quando aprendemos a viver com o nosso passado ou a parte que gostaríamos de varrer para debaixo do tapete, quando reconhecemos que somos seres imperfeitos e que erramos mais do que acertamos, quando deixamos a perfeição de lado e somos apenas humanos.

E o perdão, esse então é duro de exercer, pelo menos para esta que vos escreve, e para piorar vem os religiosos de plantão dizendo: Se não perdoar você não vai para o céu, se não perdoar sua vida não progride, perdoai para ser perdoado.
Eu pergunto, vale o perdão de mentira?  Pois eu não tenho um botão que liga e desliga quando quiser, sendo bem franca eu sigo com minha vida e um dia acontece e pronto. Sem forçar, sem fingimento, não significa que serei a melhor amiga de quem me machucou, significa apenas que me lembrarei sem mágoa, que aquilo que me causava as vezes até mesmo ódio simplesmente se torna indiferente, e cada pessoa tem um tempo certo, algumas perdoam e esquecem facilmente e eu as admiro, outras demoram meses, décadas, e tem as que não perdoam de jeito nenhum. E será que são piores que as outras?

Resumindo minha linha de raciocínio: Aprendendo a conviver com o passado e perdoando a nós mesmos por nossos erros e também quem nos machucou, mas no nosso tempo e do nosso jeito, respeitando nosso individualismo, podemos realmente seguir em frente e olhando para traz inclusive, e sem querer parecer religiosa coisa que não sou mesmo, ter fé nem que seja em nós mesmo é sempre bom, mas é melhor se a fé for voltada para Deus, sim pois um fardo se torna mais leve quando o dividimos.       





sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Desafio literário - quarto dia


04- Como você escolhe seus livros: recomendação de amigos, resenhas, blogs, sites, pela capa, pelo título, por impulso?
- Eu geralmente quando vou em uma livraria o que me chama primeiro a atenção é a capa isso se eu não conhecer o trabalho do autor, aí olho o gênero se for do que eu gosto fantasia, horror, romance... Aí vou ler o resumo que tem no livro se a história ma agradar e o preço não for abusivo eu compro, porque tem muitos lançamentos por ex que estão na moda e os preços vão lá nas alturas, se você esperar a moda passar pode comprar com um preço justo ou até promoção.

- Outra forma de escolher o livro são por autores, se eu gostar do autor com certeza levo, mesmo se o livro receber críticas negativas, um bom exemplo foi O oceano no fim do caminho escrito por Neil Gaiman, foi bem criticado em muitos blogs que leio, mas quando eu li amei a história e só tenho críticas positivas, o livro me agradou em tudo, a saga Crepúsculo também, tão criticada e eu gostei muito do que li, e olha que leio J.K. Rowling, R.R. Tolkien, Jane Austen, as irmãs Bronttë, Neil Gaiman, Peter Straub, Machado de Assis, romances de banca, revista em quadrinhos... Ou seja leio muitos gêneros e todos esses autores que citei acima fora outros tantos que gosto das obras tem seu modo peculiar de escrever e percebemos a cada obra escrita, logo eu acho mais seguro comprar um livro por causa do autor.
Não compro de forma alguma um livro por recomendação, cada pessoa tem um gosto literário, talvez o livro que a pessoa me recomendou seja ótimo para ela e eu odeie a história.

Um abraço o/       



terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Desafio literário - terceiro dia


3 - Você faz algum registro dos livros que lê, se faz (ou não) por quê?
- Sou uma pessoa criativa e espontânea para não dizer desorganizada com algumas coisas, logo não tenho essas neuras, mas acho que deveria ter, tem mais de duas décadas que sou leitora e só recentemente tenho registrado na biblioteca Skoob, não coloquei todos por não lembrar.
Mas agora todos os livros que leio e os que vou me lembrando coloco na Skoob, alguns até com resenha.


- O motivo de não me importar muito com registros é bem simples, nosso tempo de vida aqui na Terra é tão curto, e eu não vou ficar acumulando cadernos de anotações para dar trabalho para quem ficar responsável por meus pertences, penso assim em relação a tudo, pois não levamos nada desse mundo, pode parecer meio mórbido mas é assim que encaro a vida, um breve passeio.

Um abraço o/


sábado, 18 de janeiro de 2014

Razão e sensibilidade - comentando o livro



Razão e sensibilidade escrito por Jane Austen, foi seu primeiro livro publicado.
Conta a história de duas irmãs, Elinor e Marianne Dashwood, que com a morte do pai se viram obrigadas a se mudar para a propriedade de um parente em Devonshire. Juntamente com sua mãe e sua irmã mais nova Margaret. 
A família então parte para essa nova casa, que é considerada modesta em comparação a antiga e precisam se adaptar a sua nova realidade e estilo de vida.
Elinor e Marianne tem personalidades opostas, enquanto que Elinor apesar de ter apenas 19 anos é a prudencia em pessoa, sufocando seus sentimentos e desejos, Marianne é muito espontânea, sonhadora e imprudente também, outra característica marcante das duas irmãs é que Elinor apesar de ser uma típica dama da sociedade da época possui muita força interior e firmeza de espírito não se deixando levar pelas emoções, enquanto que Marianne é tempestiva e muito frágil sendo até mesmo uma pessoa sugestionável se deixando levar pelas aparências em lugar dos fatos.
Elinor consegue com sua postura ser ouvida e respeitada, e Marianne nos passa a imagem de uma menina mimada e cheia de vontades.
A história de amor que as duas irmãs vivem acaba dando todo o enredo do livro, que é uma trama cheia de suposições e desentendimentos, colocando a impulsiva Marianne em uma situação complicada por conta de uma amizade romântica com um jovem que tem o comportamento parecido com o seu.
Por sua vez Elinor sofre com as circunstancias de sua amizade com Edward Ferrars, em que alimenta um sentimento de amor profundo mas a sua prudencia a faz ser discreta e as vezes passar uma imagem de frieza. 
É uma história leve, romântica e bonita.     
O livro tem um final feliz que é uma característica dos livros de Jane Austen.


Existem alguns filmes sobre o livro Razão e sensibilidade, mas o de 1995 é o mais fofinho, inclusive ganhou o Oscar. 

Trailer do filme de 1995



sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Desafio literário - Segundo dia


2- Qual foi o último livro que leu e qual é o próximo livro que lerá depois do atual?
- O último livro que li foi, O oceano no fim do caminho escrito por Neil Gaiman e gostei muito, mas muito mesmo apesar de ter lido muitas críticas negativas a respeito dele, vou resenhar no fim de janeiro.


- O próximo livro que pretendo ler é A casa da floresta escrito por Marion Zimmer Bradley, para que não conhece suas obras foi ela quem escreveu As brumas de Avalon.
Conta uma história de amor proibido entre um homem e uma mulher, separados por culturas diferentes, o livro fala sobre tradições pagãs, deusas e o poder de Roma, com ritos religiosos e um povo ligado a magia e sua terra.


Um abraço o/


  




terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Desafio literário - Primeiro dia


Primeiro desafio ou meme do meu bloguinho, bem resolvi fazer esse meme literário que funciona assim: a cada dia se responde uma pergunta sobre livros durante um mês, perguntas essas já definidas, o detalhe é que esse meme é feito no mês de dezembro e no primeiro dia, para recapitular os livros lidos durante o ano, mas como só encontrei esse desafio ontem vou fazer do meu jeito, postando as perguntas as terças e sextas.

 1- Se você leu algum livro hoje, cite um trecho; se não leu, cite algo do livro que estiver lendo.
- Estou lendo Belas Maldições escrito por Neil Gaiman e Terry Pratchett 


"Crowley tinha cabelos negros e maçãs do rosto bem definidas, calçava sapatos de couro de cobra, ou pelo menos presumia que estivesse calçando sapatos, e podia realmente fazer coisas estranhas com a língua. E, sempre se distraia, tinha uma tendência a sibilar. 
E não piscava muito." (pg 14)  

- O livro fala sobre o fim do mundo, bem e mal, anjos e demônios... Estou gostando muito e provavelmente no fim de janeiro vou resenhar. 

Bem então é isso, sexta tem mais perguntas do desafio.
Um abraço o/

  

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Austenland - Resenha do filme


O filme conta a história de Jane, interpretada por Keri Russel uma mulher com 30 e poucos anos, solteira e com alguns poucos relacionamentos frustrados que é uma "austenmaníaca", e completamente apaixonada por Mr. Darcy, em um momento de completo stress Jane pega todas as suas economias e decide investir em uma estadia em um resort chamado Austenland, lá conhece as mais variadas figuras e a possibilidade de viver um romance verdadeiro, mas como uma obra inspirada nos romances de Jane Austen várias coisas acontecem, fazendo com que a mocinha passe por situações engraçadas, românticas e com muitas surpresas.
Austenland foi selecionado na competição de dramas do festival Sundance de 2013, que é um evento de música, teatro e filmes independente. 

Spoiler e minha opinião pessoal
Simplesmente amei essa comédia romântica e dei boas risadas com minha filha que tem 11 anos, mãe levando filha para o lado Austen da força...
Ao chegar até a casa que tenta de forma engraçada imitar a mansão de Pemberley, Jane logo de cara é apresentada como uma orfã que não tem nenhuma fortuna, causando espanto nos atores contratados pela dona do resort tudo bem ensaiado saindo de forma pouco natural, que é a proposta do filme, lá ela é apresentada para o Mr. Henry Nobley/ Mr Darcy interpretado pelo ator JJ Field, que tem a mesma postura do próprio Mr. Darcy, mas não por estar interpretando um personagem mas por se sentir ridículo fazendo esse trabalho inclusive ele é sobrinho da dona do Resort.
Jane conhece também  Martin interpretado pelo ator Bret Mkenzie que é um criado bem interessante quase um mocinho, mas no decorrer da história descobrimos que ele não é a homem dos nossos sonhos e sentimos um pouco de raiva dele seguido por pena por ser tão patético e canastrão. 
Também gostei muito da Miss Elizabeth Charming interpretada pela atriz Jennifer Coolidge, que é uma típica mulher rica, fútil mas com um coração enorme e que nos faz rir o filme inteiro em suas tentativas de viver um romance.
Obviamente Mr. Nobley tem o olhar triste e o sorriso endurecido de Mr. Darcy, pausa para o suspiro apaixonado enquanto escrevo, e o filme tem os diálogos entre Mr. Nobley e Jane cheio de cutucadas um no orgulho do outro que nos lembra Mr. Darcy e Lizze.
Bem para finalizar achei um filme delicioso, que pode ser visto por toda a família e uma ótima forma de apresentar o universo Austen para os mais jovens.
Espero que minha resenha incentive a leitura do livro Orgulho e Preconceito e também desperte a curiosidade para as outras obras de Jane Austen.
Um abraço o/

Fotos e cenas do filme






Trailer do filme



Todas as imagens foram extraídas da internet.






       
  

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Ser mãe de meninas

Quem tem filhas, sabe que sua vida se transformará em um constante laços, rosas e abraços.
É ter sempre fadas e princesas ao seu redor, ursos de pelúcias e bonecas de pano.
É ganhar sorrisos, afetos e eu te amo inesperados.
É lutar contra monstros no armário e medo do escuro, ter suas manhãs invadidas por perfumes com notas de baunilha, morango ou lavanda, sim pois não basta ser doces, menininhas tem cheirinho de frutas ou flores colhidas de um jardim.
É ter que enfrentar biquinhos e olhos magoados a cada bronca, ou gritinhos e pulinhos quando se chega em casa com algum presentinho.
E ver suas coisas reviradas, meninas desfilando pela casa com seus saltos mais altos brincando de ser gente grande, usando seus vestidos e maquiagens e acabar sorrindo diante de tanta beleza.
Tomar chá imaginários em xícaras de plástico ou ler inúmeras vezes repetidos contos de fadas.
É trocar festas ou encontros com os amigos por noites regadas a leite com chocolate e desenhos ou seriados juvenis, e ver sua menininha corando de vergonha ao ver o mocinho beijando a mocinha.
E se assustar com o quanto elas crescem rápido e antes aquela menininha que cabia em seus braços, agora quase não cabe em seu colo.
Ser mãe de menininhas é ter um pedacinho do céu junto ao coração.
Eu amo, amo, amo ser mãe de menininhas.







Música para minhas filhinhas, que mesmo quando forem gente grande sempre serão minhas menininhas.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Foto e poesia




A Carolina


Querida, ao pé do leito derradeiro
Em que descansas dessa longa vida,
Aqui venho e virei, pobre querida,
Trazer-te o coração do companheiro.



Pulsa-lhe aquele afeto verdadeiro
Que, a despeito de toda a humana lida,
Fez a nossa existência apetecida
E num recanto pôs um mundo inteiro.



Trago-te flores, restos arrancados
Da terra que nos viu passar unidos
E ora mortos nos deixa e separados.



Que eu, se tenho nos olhos malferidos
Pensamentos de vida formulados,
São pensamentos idos e vividos.



Machado de Assis
(1839-1908)


terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Feliz dia do leitor \o/

Como vão todos?
Hoje decidi deixar algumas imagens doces para deixar o nosso dia feliz!










Então é isso, boas leituras o/








domingo, 5 de janeiro de 2014

Poesia, para adoçar este fim de domingo...



A DANÇA

por Pablo Neruda



Não te amo como se fosse rosa de sal, topázio 
ou flecha de cravos que propagam o fogo: 
te amo secretamente, entre a sombra e a alma.

Te amo como a planta que não floresce e leva 
dentro de si, oculta, a luz daquelas flores, 
e graças a teu amor vive escuro em meu corpo 
o apertado aroma que ascender da terra.

Te amo sem saber como, nem quando, nem onde, 
te amo diretamente sem problemas nem orgulho: 
assim te amo porque não sei amar de outra maneira, 

Se não assim deste modo em que não sou nem és 
tão perto que a tua mão sobre meu peito é minha 
tão perto que se fecham teus olhos com meu sonho.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Reconstruindo um coração


As vezes alguém parte o nosso coração em pedaços bem pequenos, nos fazendo sofrer, e tudo o que queremos é nos esconder em um quarto escuro para ninguém enxergar a nossa dor.
Quantas vezes criamos um mundo de ilusões, em que pensamos ser especiais quando na verdade somos apenas mais um na multidão.
E tentamos dormir para esquecer aquilo que nos magoa, e no peito precisamente no lado esquerdo que antes batia um coração feliz que transbordava alegria fica apenas um vazio como se alguém realmente o arrancasse de lá, a dor é física e intensa, tudo fica insipido, os sintomas de um coração partido se refletem no corpo, os cabelos começam a cair, o estômago dói e geralmente aparece uma gastrite, os músculos ficam tensos e os nervos, esses ficam em frangalhos, somando tudo isso a uma depressão e vontade de ir dessa para melhor, porque as vezes dói tanto que até mesmo passa a possibilidade de dar cabo na vida que no momento se torna sem sentido nenhum.

Acho importante viver o luto do fim de algo seja ele relacionamento pessoal, amizade, projetos...
Temos que dar um tempo e chorar, reclamar, espernear se for preciso, quantas vezes forem necessário, mas viva esse período, curta sua solidão e um conselho amigo: Não se envolva com ninguém nessa fase de vida digo para aqueles que perderam o parceiro, fica quietinho, espere até que seu coração esteja totalmente limpo e pronto para receber outra pessoa, e também corra de pessoas que terminaram um relacionamento a pouco tempo é uma roubada se interessar por alguém nessas condições.

E então um dia a dor diminui e você percebe que existe vida após a separação, e por mais terrível que possa ter sido o final você acaba olhando para o passado e percebendo o quanto chorou por tão pouco, é sério! Passa mesmo, então você vislumbra a possibilidade de tentar outra vez, sair, conhecer gente interessante, beijar muitos sapos porque príncipes encantados só nos contos de fadas né?
E quando menos se espera eis que surge aquela pessoa especial, que te faz rir, te faz bem, que se preocupa, que te aceita do jeito que você é.
Essa pessoa maravilhosa surge com uma poção mágica chamada esperança e a derrama em seu coração, essa magia cola os pedacinhos um a um que um dia foram quebrados, seu coração jamais fica inteiro depois de ser partido mas sempre tem a possibilidade de ser colado outra vez.

Por isso não tenha medo de viver, se envolver e amar novamente, um dia acontece, basta seguir adiante plantando coisas boas pois a pessoa que realmente vai nos amar e nos valorizar existe, e quem sabe também está se perguntando quando vai conhecer alguém especial e amar outra vez, pode ser que essa pessoa esteja perto, talvez seja aquele colega de trabalho, um vizinho, ou até mesmo um amigo.
É só ter paciência e crer que as coisas vão melhorar.