segunda-feira, 30 de junho de 2014

Abraço...

O que seria o amor sob meu ponto de vista?
Abraço, puro e simplesmente, o aconchego de dois corpos um acolhido ao outro.
Duas almas se tocando, permitindo um reconhecimento mútuo, um reencontro talvez...
Duas partes distintas que se completam e se encaixam, tornando-se mesmo que por um breve momento uma só.
São encontros de pessoas, talvez planejado pelo destino, uma força que arrasta e atrai, como polos opostos lutando para se encontrar.
E do abraço nasce uma luz, tão terna, tão frágil, tão simples.
Luz que molda as lembranças, que nos permite encontrar finalmente uma continuação de nós mesmos, ou talvez um regresso dependendo do contexto do abraço.
O amor sob minha ótica, as vezes tão tolhida por doçura é a fragilidade da pele, que se reconhece no mais suave toque, no aroma natural de quem amamos, no calor do colo de quem nos quer tanto bem, e o abraço nos traz todas essas características, mesmo que seja um amor fraternal, se nos abraçamos transmitimos um pouco de nós e levamos um outro tanto do amado.
Se temos um amor romântico, selamos um pacto silencioso com nossos abraços, quase a declarar: estou aqui, vou continuar, mesmo que me afaste por algum tempo, estou acolhido nos teus braços, porque eu quis, escolhi. E, se temos a ousadia de amar é exatamente esse pacto que fazemos: ficar mesmo podendo ir, abraçar mesmo podendo soltar...









Imagens: Nishe via tumblr
http://nishe.tumblr.com/

domingo, 29 de junho de 2014

Princesas e inclusão

Hoje a postagem seria o desafio das cartas mas quando vi o site Catraca livre não resisti, imagine pegar as belas princesas Disney e desenhar deficiências físicas?
Bem o artista Alexsandro Palombo fez isso, após desenvolver um raro tipo de câncer e ficar com parte do seu corpo paralisado, o artista conta que sentiu na pele diversas formas de discriminação e humilhação e buscou nessas ilustrações dar mais visibilidade ao problema.
Eu acho que as pessoas com deficiência não atendem ao estereótipo de beleza definido pela Disney. E a minha mensagem é que elas também tem direitos e fazem parte do mundo. Contou.
Bom como minha mente insiste em não crescer, Terra do nunca, aquele abraço \o/, lógico que quis postar essa lindeza, princesas e inclusão? Voto sim com certeza!
















Link do blog do artista: http://humorchic.blogspot.it/2014/01/humor-chic-equal-rights-disabled-disney.html
Link catraca livre:https://estilo.catracalivre.com.br/2014/06/artista-desafia-padroes-de-beleza-das-princesas-da-disney/ 


Tchau o/





  

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Via-Láctea - nono soneto



Olavo Bilac
nono soneto

De outras sei que mostram menos frias,
Amando menos do que amar pareces.
Usam todas as lágrimas e preces:
Tu de acerbas risadas e ironias.

De modo tal minha atenção desvias,
Com tal perícia meu engano teces,
Que, se gelado o coração tivesses,
Certo, querida, mais ardor terias.

Olho-te: cega ao meu olhar te fazes...
Falo-te - e com que fogo a voz levanto! -
Em vão finges-te surda as minhas frases...

Surda: e nem ouves meu amargo pranto!
Cega: e nem vês a nova dor que trazes
À dor antiga que doía tanto!






quinta-feira, 26 de junho de 2014

Leituras de maio e junho

Sussurros ao luar - Saga Acampamento Shadow Falls
Os sobrenaturais
no quarto livro, Kylie Galen sabe o que é, que tipo de sobrenatural, mas como ela é uma espécie rara até mesmo entre os do seu grupo de sobrenaturais, por ter poderes extraordinários, o que já era percebido nas leituras anteriores, Kylie acaba ficando mais confusa e se sente só, mesmo com o apoio das amigas Della que é vampira, Morgana, uma bruxa e a monitora e sua amiga Holiday que é uma fae ou fada.
Neste livro Derek o fae por quem Kylie foi apaixonada se declara, pondo em dúvida os sentimentos da jovem em relação ao lobisomen Lucas, que precisa se manter afastado de Kylie, para fazer parte do conselho dos lobisomens, ou seja o triangulo amoroso persiste.
A aparição de fantasmas continua, um fantasma com a forma de alguém que Kylie ama, pede ajuda, pois não se lembra o que aconteceu consigo ou as circunstâncias de sua morte.
Kylie também enfrenta problemas com uma gangue misteriosa que quer vê-la morta, e seu avô que finalmente ela conhece mas que não confia no acampamento e na UPF, uma espécie de policiais que defende os interesses dos sobrenaturais.
Bem pela minha resenha notá-se o quanto gostei dessa saga, para quem gosta de livros com história de pessoas com poderes eu amo ^^/, indico.


O diário de Anne Frank e contos do esconderijo
O livro é muito conhecido em todo mundo, inclusive tem o filme baseado no mesmo que pretendo assistir em breve, conta a história de Anne Frank uma criança que precisa se esconder junto com sua família, e mais algumas pessoas em um anexo que fica na fábrica em que seu pai trabalhava, isso na Segunda Gerra Mundial, Anne fala sobre a rotina no esconderijo e também escreve suas transformações de criança para adolescente, os medos, a rotina familiar e os conflitos de quem é obrigado a conviver 24 horas com pessoas familiares e estranhos também, Anne é de uma inteligência surpreendente algo que se percebe durante o progresso da leitura, os sentimos, a dor da perda ao final do livro, o sofrimento, mas também a delicadeza dos escritos tão sinceros vindo da pureza de alguém tão jovem, torna o livro cativante.
No segundo livro temos os contos, ensaios e uma novela inacabada, Anne como uma jovem de mente tão brilhante e personalidade viva precisava colocar tudo para fora, e o faz com os seus personagens, fadas, ursos e meninas, inclusive tem uma história sobre Kitty, uma menina imaginada por Anne, talvez vindo de sua necessidade de conviver e falar com meninas de sua idade no período que viveu no anexo, Kitty é o nome que Anne dá ao seu diário quando o ganhou de presente no seu aniversário antes de fugir com sua família para o anexo.
Vale a leitura e recomendo.

Pretty Guardian - Sailor Moon 2
Nhaaaa, sim tô acompanhando Sailor Moon e estou amando super fofinho esse mangá, no segundo mangá Usagi acaba compartilhando o segredo de ser uma guerreira com Mamuroro Chiba e ele revela a sua identidade secreta também, pois os dois estão apaixonados. Os ataques a Tóquio continua por Dark Kingdom  que está em busca do Cristal de Prata.
Sailor V aparece ajudando as guerreiras e diz ser a reencarnação da princesa Serenity do extinto Reino da Lua, e que as outras Seilors são as guardiãs.


As 100 melhores lendas do folclore brasileiro
O folclore brasileiro é muito diversificado, pois contem elementos indígenas, africanos e europeus.
Este livro fala das mais conhecidas lendas indígenas e contos populares nas duas primeiras seções e na terceira vemos esboçados os perfis de algumas das mais importantes criaturas monstruosas ou entidades sobrenaturais do folclore brasileiro.
É muito divertido encontrarmos no progresso da leitura alguns contos que ouvimos ou as adaptações dos contos de fadas europeus, como por exemplo a lenda indígena da Sereia de água doce a Iara, que mesmo sendo uma lenda indígena, os traços europeus como olhos azuis e cabelos claros persistiram na descrição da sereia.
Outro conto bem interessante foi sobre as bruxas brasileiras que com as adaptações do nosso folclore ganharam a capacidade de se transformar em mariposas escuras para se esconder das pessoas, aqui no centro-oeste chamamos de bruxa essas mariposas, inclusive algumas pessoas principalmente as idosas tem o hábito de matar quando as mesmas entram nas casas, prova da força da cultura popular que é passada de geração em geração. É um bom livro para conhecer um pouco mais do nosso folclore.



Linguajem do corpo
A obra é considerada um livro de pesquisa pois explica a origem emocional de cada doença.
É um livro fácil de entender, com uma abordagem direta, Cristina Cairo explica a partir das principais partes do corpo ou orgão, suas enfermidades e a relação com causas psicológicas, mostrando o caminho de se ter um corpo saudável através do equilíbrio físico e espiritual.





  


     
    

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Palavras...






 A solidão em si é muito relativa. Uma pessoa que tem hábitos intelectuais ou artísticos, uma pessoa que gosta de música, uma pessoa que gosta de ler nunca está sozinha.
Ela terá sempre uma companhia: a companhia imensa de todos os artistas, todos os escritores que ele ama ao longo dos séculos.
Carlos Drummond de Andrade 



A alma da gente, assim sabes, é uma casa assim disposta, não raro com janelas para todos os lados, muita luz e ar puro. Também as há fechadas e escuras, sem janelas e com poucas gradeadas, à semelhança de conventos e prisões. Outros sim, capelas e bazares, simples alpendres ou espaços suntuosos.
Machado de Assis



As vezes não há nenhum aviso. As coisas acontecem em segundos. Tudo muda. Você está vivo. Você está morto.
E as coisas continuam. Somos finos como papel. Existimos por acaso entre as percentagens, temporariamente. E esta é a melhor e pior parte, o fator temporal. E não há nada que se possa fazer sobre isso. Você pode sentar no topo de uma montanha e meditar por décadas e nada vai mudar. Você pode mudar a si mesmo para ser aceitável, mas talvez isso também esteja errado.
Talvez pensemos demais, sinta mais pense menos.
Charles Bukowski



      

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Um conto de bruxa - quarta parte

Após longos minutos Neil rompe com o silêncio, perguntando se a jovem está ferida, ou se gostaria de ligar para alguém, Melina responde cautelosamente que está bem e fala que não tem para quem ligar.
Neil concorda em um gesto com a cabeça e se pergunta quem é essa moça e porque se sente tão perturbado com sua presença.
Como se adivinhasse o seu pensamento Melina conta que faz bastante tempo desde a última vez em que esteve naquele lugar e que ele poderia ficar despreocupado que ela não era nenhuma suicida em potencial e muito menos uma psicopata, oferecendo um sorriso cálido ao fim da frase, que surtiu efeito pois Neil se tranquilizou imediatamente.

Bom sinal pensou Melina, seus poderes estavam intactos, agora ela precisava pensar em como conseguiria o perdão dos dessedentes ou sobreviventes do trágico dia em que seu ódio quase destruiu a cidade, ela precisava do perdão pois queria se libertar da maldição que fora lançada sobre ela, Melina queria recomeçar, mesmo que em outro lugar, mas primeiro precisava resolver as questões do seu passado.
Bem, obrigada por me socorrer, enquanto nadava senti um formigamento estranho na perna, e antes que tire conclusões precipitadas estava nadando com esse vestido por religiosidade, apenas um simpatia que aprendi com minha avó, improvisou essa mentira para não levantar suspeitas a seu respeito.
Bem agora que passou o susto preciso ir, deixei minhas coisas aqui por perto, vou buscá-las e procurar uma pensão na cidade.
Se quiser posso te levar até a cidade é só o tempo de apagar a fogueira e guardar as coisas, sugeriu Neil.
Perfeito, enquanto faz isso vou buscar minhas coisas, e levantando-se a jovem entregou a coberta para Neil e seguiu rumo a floresta, em sua mente conjurava um feitiço para visualizar sua cabana outrora ocultada por um encantamento, precisava pegar alguns pertences, livros e dinheiro para voltar para cidade e começar sua remissão.

Enquanto apagava a fogueira e guardava suas coisas, Neil levou sua mão para dentro de sua jaqueta e tocou em sua arma, não queria ser pego de surpresa, o mundo estava cheio de gente maluca, mas se sentiu envergonhado com o pensamento, sem saber como confiava na moça.
Cerca de meia hora depois Melina apareceu com duas malas e uma bolça de mão tudo muito fino e elegante, vestia um vestido de lã e casaco, nos pés calçava meias e uma sapatilha que parecia ser bem cara, não lembrava em nada a jovem despenteada e trêmula que ele encontrara mais cedo, só os cabelos que estavam ainda um pouco desalinhados, mas tinha um requinte que não combinava com os cabelos usados pelas jovens de sua idade, parecia o penteado de outra década, bem, Neil concluiu que se tratava de uma jovem rica, talvez estava entediada com sua vida de luxo e resolveu sair explorando o mundo, ideia que lhe agradava pois era um curioso por culturas e pessoas desde criança.
Com esses pensamentos ajudou a jovem com as malas e foram em silêncio para a cidade.

Melina quase não acreditou quando as primeiras casas surgiram diante dos seus olhos, a cidade mudara bastante,os poucos moradores que teve oportunidade de ver também, eram rostos e roupas diferentes, Melina concluiu que depois de descansar precisaria adquirir novas peças e mudar um pouco o vestuário, também mudaria o corte dos cabelos só não mexeria na cor, gostava de seus cabelos ruivos que tanto lembrava sua mãe, o medo de ser reconhecida por algum sobrevivente a fez tremer de leve, pararam em frente a única pensão da cidade, era grande, rústica e confortável, contava com alguns pensionistas que faziam do lugar sua residência, geralmente eram idosos e adultos solteiros, vez ou outra é que aparecia algum hospede.
Neil colocou as malas da moça lá dentro e fez questão de estar com ela até que terminasse o cadastro, assinando com o nome de Anne Melina Malcon que era seu nome completo, herdado de sua avó, já que naquela cidade as pessoas conheceram apenas Melina, no passado. Pagou o adiantamento em dinheiro, o que agradou a velha dona da pensão, a senhora Berta, que olhava de forma curiosa para Melina como se tentasse reconhecer o rosto da jovem.
Melina ficou apreensiva e teria que ter cuidado, pois a dona da pensão poderia perfeitamente ser uma sobrevivente e se a senhora à reconhecesse atrapalharia os planos da jovem.
Neil então se despediu com um caloroso aperto de mão e falou que se precisasse de qualquer coisa Melina não exitasse em falar.  

Já em seu quarto a jovem após um demorado banho se deitou em sua cama e dormiu imediatamente, foi um sono tranquilo e sem sonhos, estava exausta emocional e fisicamente e nada como o banho e um bom sono para repor suas energias, pois precisaria de toda sua concentração para começar a investigar os moradores da cidade, só assim iria elaborar um plano para conseguir o perdão e sua tão sonhada liberdade.
Por sua vez Neil estava inquieto, pensando na jovem que conheceu mais cedo, algo nela o atraia mas ao mesmo tempo lhe causava uma estranha sensação de medo, decidiu tomar um banho e dormir cedo, mas ao contrário de Melina seus sonhos foram agitados, sonhava com a moça sendo queimada em uma fogueira e gritando por seu nome, acordou assustado e com o suor escorrendo em seu rosto, concluiu que precisava parar de ler os livros de Edgar Alan Poe para o bem de suas noites, sorrindo virou para o outro lado e voltou a dormir.
Mal sabia ele que era uma chave fundamental na quebra da maldição de uma genuína bruxa...




Continuei com o conto por pedido da minha filhota mais velha, Isa é para você a continuação.
Quem quiser ler desde o início é só clicar nas postagens do mês de outubro, novembro e dezembro de 2013 que estão os contos anteriores, assim que for possível pretendo colocar as postagens com suas categorias de forma organizada, para facilitar a vida de quem quiser passear pelo meu cantinho.
Espero que tenham gostado.
Obs: não tenho a pretensão de ser escritora, só coloco ideias que surgem em minha mente, logo a escrita não é de uma profissional mas de alguém que ama ler e se inspira com suas leituras.
Tchau o/






  


sábado, 21 de junho de 2014

Machado de Assis

Joaquim Maria Machado de Assis, nasceu em 21 de junho de 1839 no Rio de Janeiro e morreu na mesma cidade a 29 de setembro de 1908, seu pai o mulato Joaquim era pintor de paredes; sua mãe Maria Leopoldina, lavadeira.
Percebeu desde muito cedo os desníveis sociais, a pobreza, a cor, a timidez e a gagueira reforçaram seu isolamento, alguns anos mais tarde manifestou-se a epilepsia.
Após a morte da mãe o pai casou-se novamente. A madrasta Maria Inês ensinou as primeiras letras e o criou com carinho após a morte do pai, ela empregou-se como cozinheira e nas horas vagas fazia balas, que o garoto vendia nas ruas da cidade.
Em 1855, ele consegue emprego como aprendiz de tipógrafo na oficina do jornalista Francisco de Paula
Brito. e logo em seguida estreia no jornal A Marmota, com os versos de amor Meu Anjo.
No ano seguinte trabalhando na Imprensa Nacional, torna-se amigo de Manoel Antônio de Almeida, seu protetor durante muito tempo, a partir de 1869 casa-se com Carolina Xavier de Novais e, em 1870, publica Contos Fluminenses, volume que inaugura sua brilhante carreira como escritor.
E a partir de Memórias póstumas de Braz Cubas que começa a desenvolver seu extraordinário realismo psicológico, permeando seus romances com sarcasmo impiedoso.
Dom Casmurro é considerado seu romance mais pessoal, desenvolve-se a partir da dúvida do protagonista-narrador sobre a fidelidade da esposa, a mente de Bentinho o herói do romance, mergulha no presente e no passado, no real e no imaginário, contagiando o leitor com suas oscilações.
Machado foi também um notável contista.    




Olhos de ressaca? Vá, de ressaca. É o que me dá a ideia daquela feição nova, traziam não sei que fluido misterioso e enérgico, uma força que arrastava para dentro, como a vaga que se retira da praia, nos dias de ressaca.
  -  Machado de Assis -
                Dom Casmurro             


Soneto feito para Carolina Xavier de Novais 




Meu livro favorito entre suas obras.


sexta-feira, 20 de junho de 2014

Novo desafio



Oi para quem me lê, tudo bem? Bom, gosto bastante de desafios e resolvi fazer esse porque surgiu inspiração e maturidade, se chama desafio das cartas e funciona assim: Durante 31 dias postamos cartas com temas já estabelecidos, eu não curto postar um dia atrás do outro por achar massante e deixar o visual do blog poluído, por essa razão escolhi sábados ou domingos para realizá-los, tenho mais tempo nos mesmos.

Temas
1 - Seu melhor amigo (a)
2 - Sua paixão
3 - Seus pais
4 - Seu irmão ou parente mais próximo
5 - Seus sonhos
6 - Um estranho
7 - Seu ex namorado (a) paixão/amor
8 - Seu amigo virtual favorito
9 - Alguém que você gostaria de conhecer
10 - Alguém que você não fala tanto quanto gostaria
11 - Uma pessoa falecida com quem você gostaria de conversar
12 - A pessoa que mais te causou dor
13 - Alguém que você gostaria que te perdoasse
14 - Alguém que se afastou de você
15 - A pessoa que você tem mais saudade
16 - Alguém que não é do seu país
17 - Alguém da sua infância
18 - A pessoa que você deseja ser
19 - Alguém que perturba sua mente de forma boa ou má
20 - Alguém que partiu seu coração
21 - Alguém que você julgou pela primeira impressão
22 - Alguém que você daria uma segunda chance
23 - A última pessoa que você beijou
24 - A pessoa que te deu sua memória favorita
25 - A pessoa que você sabe que está atravessando o pior dos momentos
26 - A última pessoa que você fez uma promessa
27 - A pessoa mais simpática que você conheceu em apenas um dia
28 - Alguém que mudou sua vida
29 - A pessoa à quem você quer dizer tudo mas não tem coragem
30 - Seu reflexo no espelho
31 - O seu porto seguro

Quanta carta! Uma ou outra será para pessoas imaginárias mas avisarei quando assim o fizer, nenhuma terá nomes apenas inicial para preservar a pessoa ( salvo as cartas 4 e 11 )
Postarei a primeira carta amanhã ou depois, depende do meu humor...
Então é isso, espero que gostem.
Link que encontrei o desafio: http://alimentandosentimentos.blogspot.com.br/

Tchau o/  


quinta-feira, 19 de junho de 2014

Momento nostálgico


Hoje descobri um vídeo bacana de uma música antiga, cresci escutando esse estilo dos anos 80, gosto dos filmes, bandas, desenhos e músicas dessa década, então resolvi postar aqui no meu cantinho, papapel quem nunca? rsrs entendedores entenderão ^^
The housemartins - Build






Construir

Escaladores em grandes botas ruins
Desenterraram o meu recanto, desenterraram as minhas raízes
Trataram-nos como uma cidade de massinha
Eles nos construíram e nos derrubaram

De Mecanno à Legolândia
Aí vem eles com um tijolo na mão
Homens com cabeças cheias de areia
Isso é construir

É construir uma casa onde possamos ficar
Adicionar um novo pedacinho a cada dia
É construir uma estrada para cruzarmos
Construa-nos muito, muito, muito, muito e muito

Homens assobiando em caminhonetes amarelas
Eles vieram e nos desenharam plantas
Mostraram-nos como tudo funcionava
E anotaram em caso de dúvida

Lento, lento, rápido, rápido, rápido
É parede a parede e tijolo a tijolo
Eles trabalham tão rápido que te deixa doente
Isso é construir

É construir uma casa onde possamos ficar
Adicionar um novo pedacinho a cada dia
É construir uma estrada para cruzarmos
Construa-nos muito, muito, muito, muito e muito

Isso é construir

Descem com vigas e sobem com tijolos
Entram com botas e sobem com as raízes
Está dentro com uniformes e novos recrutas
Isso é construir



quarta-feira, 18 de junho de 2014

Tirinha do bem...

Gosto de tirinhas, descobri através de um blog, uma página em que tirinhas com ironias e críticas sociais são postadas, decidi compartilhar uma tirinha fofa que não precisa de nenhuma legenda para ser compreendida.


 Link: http://ultimaquimera.com.br/

Um abraço o/




sábado, 14 de junho de 2014

Soneto para ler ao fim do dia...





O fim do dia

Sob uma luz bruxuleante
Corre e se retorce sem tento
A vida, imprudente e gritante
Assim, quando no firmamento

A noite em volúpia a se alçar,
A acalmar tudo, a fome ingente,
Tudo, até a vergonha, a apagar,
O poeta se diz "Finalmente!

Como as vértebras, a minha alma
Invoca ardentemente a calma;
A alma de maus sonhos ao império,

Sobre as costas vou me deitar
Em tuas cortinas me enrolar
Ó trevas, meu só refrigério"!  

As flores do mal 
Charles Baudelaire 


quinta-feira, 12 de junho de 2014

Feliz dia dos namorados o/





Soneto de fidelidade
De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pensar ou seu contentamento.

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

Vinícius de Morais



segunda-feira, 9 de junho de 2014

Soneto à Carolina

Oi para quem me lê, como vão?
Coisas boas compartilhamos certo? Bem queria eu bancar a egoísta e guardar este soneto pra mim, mas como esconder o talento de um escritor e poeta? Enfim decidi colocar aqui no meu blog essa arte tão delicada, palavras lindamente metrificadas, escritas por quem tem uma alma tão ou mais bela do que as poesias que escreve, Samuel estou encantada! Você fez bem feliz o coração dessa que de cá escreve.


Soneto à Carolina

Deitada sobre rosas perfumadas...
Envolvida por abraços e beijos...
Contando estrelas pelas madrugadas
Acalentadas por fortes desejos;

Faz-se o amor nas palavras derramadas
Dos lábios consumidos por lampejos;
O correr das mãos quase sempre atadas
Pelo corpo antes preso aos reais pejos;

Que possa o coração teu bater tanto...
A ponto de atrair o mais novo amor
Para unificar-se a ti ó linda flor;

Que o luar orqueste este doce canto
Que será ouvido amável menina
Pela tua alma eleita Carolina;

Soneto- 08-06-14

domingo, 8 de junho de 2014

O poeta e a bailarina

                                                    E o poeta tocou na alma triste da bailarina,                                                                                                 Com doces palavras a fez sorrir outra vez.                                            
    E os olhos que antes choravam, um novo brilho ganhou.
As palavras que teimavam em fugir 
Agora brotavam das suas mãos. 
E a moça voltou a brincar!
Castelos de sonhos no ar desenhou,
Os mais finos tecidos em seu corpo vestiu,
Seda vermelha ornava a sua pele, 
E doces perfumes envolvia suas mãos.
E a bailarina se pois a dançar,
Um ritmo diferente que só seus ouvidos percebia
E as notas formadas por suas mãos
Eram suaves! Quase um sussurro 
Sim, um sussurro que o poeta reconheceu
E no mesmo instante os olhos se voltaram.
A música parou, um beijo, uma lágrima,
Dois corpos e um coração,
Que batiam com a mesma frequência.
E a bailarina que antes, sozinha chorava
Uma nova dança criou.
E o poeta, que tristonho no mundo vagava
Nos braços da bailarina seu lar encontrou. 




Por: Raiza Carolina

sábado, 7 de junho de 2014

Foto e poesia





Poeminha amoroso


Este é um poema de amor
tão meigo, tão terno, tão teu...
É uma oferenda aos teus momentos
de luta e de brisa e de céu...
E eu,
quero te servir a poesia
numa concha azul do mar
ou numa cesta de flores do campo.
Talvez tu possas entender o meu amor.
Mas se isso não acontecer,
não importa.
Já está declarado e estampado
nas linhas e entrelinhas
deste pequeno poema,
o verso;
te deixará pasmo, surpreso, perplexo...
eu te amo, perdoa-me, eu te amo...



Cora Coralina
(1889-1985)

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Via-Láctea - oitavo soneto




Olavo Bilac
Oitavo soneto

Em que céus mais azuis, mais puros ares,
Voa pomba mais pura? Em que sombria
Moita mais nívea flor acaricia,
À noite, a luz dos límpidos luares?

Vives assim, como a corrente fria,
Que, intemerata, aos trêmulos olhares
Das estrelas e à sombra dos palmares,
corta o seio das matas, erradia.

E envolvida de tua virgindade,
De teu pudor na cândida armadura,
Foges ao amor, guardando a castidade,

- Como as montanhas, nos espaços francos
Erguendo os altos píncaros, a alvura 
Guardam da neve que lhes cobre os flancos. 



quinta-feira, 5 de junho de 2014

Um dia daqueles...

Oi para quem me lê, tudo bem?
Hoje é um daqueles dias que dá vontade de ficar quieta em um canto para nada de ruim acontecer, sabe aqueles dias em que tudo sai do rumo? Pois é, meu bolo de fubá desandou e derramou enquanto assava, quando senti um cheiro suspeito de biscoito queimado e fui abrir o forno me veio toda aquela fumaça no rosto quase me matando, fez uma bagunça tremenda, joguei fora aquela coisa que estava parecendo um alien, e fui lavar a grade do forno, isso depois da cozinha toda limpa... u_u
Bem precisei fazer outro bolo porque a caçula queria, como negarei um bolo para uma menininha de três anos? Sujei toda a louça, liquidificador e fiz outro bolo, ainda bem que deu certo. Como se não bastasse o leite derramou enquanto fervia, sério foi o prazo de virar as costa e bum! Só escutei aquele chiado e pensei mais sujeira, sabe quando tudo conspira para te irritar? Tá sendo assim, carambola só espero que o dia termine bem, ai ligo o computador para relaxar e vou visitar blogs aleatoriamente, descubro que alguns que
sigo, leio e admiro "só está aberto para quem foi convidado", pela madrugada alguém pode me explicar como alguém que se expõe na rede faz isso? Entendo bloquear pessoas por algum motivo como desrespeito mas gente, somos pessoas, não deuses, é cada uma que parece duas viu...  
Se sigo é porque gosto, admiro respeito, me identifico, bem, que pena algumas pessoas serem assim, fazer o quê? Mas já parei de seguir, meu rostinho não vai ficar lá enfeitando...
Então é isso, um abraço para quem me leu até aqui.
Tchau o/

Dancinha para levantar o astral...

terça-feira, 3 de junho de 2014

Coisas que trazem alegria...

Talvez eu não goste tanto de mudanças, prefiro o corriqueiro café quentinho com bolinhos de manhã, almoço na sala sem pompas, tardes sossegadas sem correrias, anoitecer com muita prosa e mais cafezinho...
O aconchego das cobertas com cheirinho de lavanda, ficar de pijama e meias o dia todo, dormir agarradinho em noites frias, o olhar carinhoso e melancólico da minha mãe, observar as brincadeiras das minhas filhas, comer goiaba com casca, ler revistas em quadrinhos, assistir desenhos engraçados, mudar os móveis de lugar, comer brigadeiro na colher, comprar bugigangas para a cozinha, acordar com o sol a pino, beber suco bem gelado, comer chocolate como se chupa balinha, fazer bola com chiclete, pisar em folhas secas na pracinha, estourar plástico bolha, cheirar livro antigo. Cantar durante o banho, almoços de domingo.
    Talvez isso seja o real, e o resto apenas uma falha na matrix...                                                                        Pequenas sensações que a memória não esquece.    



domingo, 1 de junho de 2014

Bem-vindo junho

E junho chegou, de mansinho trazendo um pouco de frio
Que o frio fique lá fora!
E que aqui no peito, uma doce alegria inflame...
Que o jardim se encha de flores,
Que as flores tragam borboletas,
Que as borboletas no estômago voem...